*créditos a @ayammegina pela foto*
Olá, queridos Brazzangs! Terça-feira foi o dia de contar um pouquinho
sobre cada membro do BTS.
Se não leu o post ainda, corra ler! É só clicar
aqui. E aí, já tem bias? Conta
pra gente nos comentários como conheceu o grupo, será uma experiência muito
divertida dividirmos nossas histórias. Mas chega de enrolação e vamos ao post
de hoje!
Lembram quando eu publiquei o meu passeio no Bairro
da Liberdade um pouco tempo depois do show do BTS? Como eu adoro dar e receber conselhos, achei
bacana escrever uma matéria mais ou menos igual a esta última, porém dessa vez
contando sobre a minha experiência no The
Red Bullet em São Paulo, já que o terceiro show do grupo aqui
no Brasil está próximo. Espero que eu os ajude de alguma forma, e se tiverem
alguma dúvida e eu puder ajudá-los, só me chamarem no twitter @ayammegina.
Boa leitura!
Dia 23 de maio de 2015 foi o grande dia da
venda para o público geral dos ingressos para o show. Caiu exatamente em um
sábado e inciou ao meio-dia, lembrando que o evento foi organizado pela Highway
Star. Lembro-me que fiquei extremamente
ansiosa, mas tinha certeza de que eu conseguiria comprar. Acordei às oito horas
da manhã e preparei três computadores, no caso de um falhar no momento da
compra. Aproximadamente dez horas da manhã, eu já estava apertando o
"F5" do teclado sem parar. O site em que ocorreu a venda dos
ingressos é este aqui, caso se interessem em dar uma olhada.
Mais ou menos onze horas da manhã, a internet
da minha casa caiu. Faltava exatamente uma hora para o início da venda e o
desespero tomou conta de mim. Embora eu sentisse que teria a honra de curtir um
show do meu grupo favorito pela primeira vez, foi inevitável prever que talvez
não seria o momento e nem a hora certa. Mas eu sabia que era, então esperei
pacientemente a minha internet voltar.
Uns vinte minutos antes, eis que o Wi-Fi
ressuscita. Eu já estava chorando e tinha ligado pra minha melhor amiga, que
também iria ao show comigo. Tínhamos combinado de uma comprar o ingresso da
outra, caso alguém não conseguisse. E então, chegou meio-dia. Assim que deu o
horário, apertei "F5" mais uma vez e corri comprar a A.R.M.Y.
Zone (meia-entrada). Mas a
minha felicidade durou pouco, pois minha amiga não tinha conseguido comprar. E
eu não iria nesse show sem ela, não seria a mesma coisa.
Vocês acharam que eu tinha acabado de apertar
o "F5"? Ah, mas era só o começo... Eu iria conseguir aquele fucking ingresso
ou eu não me chamava Giovana. Pedi a minha best calma
e confiança, e não foi à toa. Eu sabia que iríamos ao show, tinha certeza. Pra quem já comprou algum ingresso, deve
saber que existe um tempo mínimo para realizar a compra. Passado esse tempo, se
não foi finalizada, ela retorna à venda. E sim, eu estava esperando alguma
desistência. Alguns minutos depois, abriu exatamente uma quantia do ingresso A.R.M.Y.
Zone (meia-entrada). Parecia que o Universo
estava mesmo conspirando ao nosso favor. Aí sim pude comemorar com toda alegria
possível!
*créditos a @ayammegina pela foto*
Os meses seguintes foram de muitos
planejamentos. Como eu ainda morava no interior do estado de São Paulo, tinha
que arrumar um jeito de me deslocar de lá até a capital paulista, sem muitos
gastos. E não foi difícil. Achei um grupo de Armys na
internet que moravam em São Carlos e estavam anunciando uma van que sairia de
lá à meia-noite para chegar na cidade do evento às quatro horas da manhã.
Entrei em contato com as organizadoras, pedi mais informações e, finalmente,
fechei com elas. Coincidiu da irmã da minha amiga morar em São Carlos, então
pegamos um ônibus da nossa cidade até lá algumas horas antes do combinado com
as meninas.
Chegamos ao local do evento mais ou menos no
horário esperado, e a fila em frente ao Espaço
das Américas já dobrava o quarteirão. Vocês lembram da história
de um grupo que acampou um mês na fila? Pois é, esta atitude prejudicou muito a
organização do evento. As ruas estavam imundas, e a locomoção em horários de
pico estava impossível. Lógico que ficaria impossível de qualquer forma, já que
o metrô localiza-se próximo a casa de shows. No entanto, isto poderia ter sido
evitado durante o mês todo. Cada um sabe das consequências de suas ações, por isso não vou entrar nessa questão. Enfim, não só isso que atrapalhou, mas também a
própria organizadora do evento se enrolou em formar as filas.
Inicialmente, foi dito que a primeira fila
seria organizada apenas para a confirmação do ingresso e retirada de uma senha.
Depois uma segunda fila seria formada para entrar na casa, de acordo com o
número da senha. Entretanto, pessoas que estavam a minha frente pegavam a senha
2000, por exemplo, e pessoas que estavam atrás pegavam a senha 800. Ou seja,
não adiantou nada ficar horas na fila à espera de uma senha se ela não foi dada
por ordem de chegada. Uma tremenda confusão e mal planejamento.
Eu e minha amiga conseguimos pegar senhas
próximas, então nos mantemos sempre juntas. Ficamos das quatro da manhã até às
duas da tarde na fila da senha. Paramos apenas para almoçar e fazer as
necessidades pessoais, pois logo em seguida já se formava a fila para o show.
Os portões abriram às cinco horas da tarde, e nada da fila andar. Eu e minha
amiga tentamos seguir a ordem da nossa senha e entramos na fila. Pior
erro do dia. No trecho em que se formava a
fila, era o trecho em que as pessoas que saiam de seus trabalhos passavam para
pegar o metrô. Consequentemente, ficava IMPOSSÍVEL se locomover tanto de um
lado quanto para o outro. Cruzamos os braços para não nos separarmos e fizemos
um esforço enorme para sair dali sem sermos pisoteadas.
Assim que chegamos de onde nunca deveríamos
ter saído, combinamos o seguinte: "Não
teremos espaço para passarmos do outro lado. Vamos fazer o que é certo, não
precisamos furar fila. Assim que começarem a andar, perguntamos a senha das
pessoas que passarem ali para nos localizarmos, e assim que chegar no nosso
número, entramos na fila." Acontece
que são poucas as coisas na vida que saem como o planejado.
Alguns pais dedicados e responsáveis formaram
uma corrente, separando a fila do show do aglomerado de pessoas que
atravessavam aquele trecho. Vários solicitavam aos seguranças do local e aos
funcionários algum tipo de atitude em relação a isso, mas nenhum pedido foi
atendido, não sabemos o motivo.
Assim que o relógio marcou seis e meia da
tarde, a fila mudou do modo "andar" para o modo "correr". O
início do show estava previsto para às sete horas da noite, e a fila não estava
nem na metade. Havia quatro mil fãs na fila, e quando começaram a correr, ainda
estava no número 300. Eu e minha amiga éramos mais ou menos o número 1000.
Enquanto esperávamos a nossa vez, um funcionário apareceu desesperado e gritou:
"Anda, anda, anda! Não temos tempo, entram na fila agora! Corram!" E
aí, quem disse que deu tempo de pensarmos "Ficamos parada
esperando o nosso número ou furamos fila?". Pedimos desculpas a
algumas pessoas, e entramos o mais rápido possível, seguindo o fluxo aos passos
de uma fera selvagem morta de fome. Sem brincadeira, parecíamos um bando de
loucos correndo.
Finalmente adentramos no local do show. Fomos revistadas
rapidamente, e então, como estava parcialmente vazio, tínhamos a chance de
escolher um lugar que nos satisfizesse. Como eu nunca havia frequentado um show
antes, por falta de experiência, escolheria lá na frente próximo ao palco,
logicamente. Porém, minha amiga fã de outras bandas e muito experiente em
frequentar este tipo de evento, me disse: "Amiga, sem chance.
Somos pequenas, e em um amontoado de gente não vamos enxergar nada. Sem contar
que podemos ficar sem ar de tanto empurra-empurra.". Não deu outra. Escolhemos um lugar mais no canto esquerdo do palco
(foto acima), pouca coisa atrás. Ali estava sossegado e bem fresco, com um
ventinho do ar condicionado batendo em nossas costas. Assistimos ao show inteiro, curtimos cada momento da melhor forma possível, cantando todas as músicas e realizando os principais projetos planejados por algumas fanbases. Quem lembra da coreografia de Fun Boys da fanbase WTF_Bangtan?
Depois deste momento inesquecível, fomos citados pelos meninos várias vezes em entrevistas e ainda eles fizeram questão de nos presentear com parte da nossa coreografia na coreografia original.
Eu poderia ficar horas escrevendo sobre cada momento lindo que eu vivenciei nesse dia tão especial pra mim, no entanto o intuito deste post é apenas compartilhar a minha experiência na fila. Mais pra frente eu farei a parte 2, contando um pouquinho sobre o show em si.
Resumindo... Vão com um sapato confortável, nada que os machuquem, pois provavelmente ficarão muito tempo em pé. Levem band-aid na bolsa e alguns remédios pra gripe, é muito fácil pegar um resfriado já que ficarão expostos ao ar livre por muito tempo. Levem barrinhas de cereais, balas e chicletes, e coisas leves pra comer. É importante que se mantenham hidratados o tempo todo, só não exagerem nas bebidas por causa da não disponibilidade de algum banheiro por perto. São Paulo é uma cidade bipolar, a temperatura pode se alterar a qualquer momento. Eu fui com uma calça jeans rasgada, camiseta do BTS larga e confortável, levei uma blusa de frio fácil de amarrar na cintura, e um par de coturnos nos pés. Se possível, levem uma sombrinha na bolsa. Lembrando que a bolsa deve ser menor e mais confortável possível, pra que fiquem com ela o tempo todo e não precisem guardar no guarda-volumes. Não esqueçam dos documentos! Se tiverem um carregador portátil pra carregar seus celulares, não deixem de levá-lo!
Ah, como eu adoro mimos, pedi à minha manicure que decorasse as minhas unhas especialmente pro show! Ficaram lindas, né?
*créditos a @ayammegina pela foto*
Meus queridos Brazzangs que irão ao show, aproveitem bastante! Respeitem o amiguinho do lado, respeitem os meninos. Façam os projetos direitinho para que eles jamais esqueçam do calor brasileiro e tenham vontade de vir pra cá mais vezes. Cantem todas as músicas e ame-os sempre! Façam valer à pena cada segundo e deixem o restante dos Armys, que não poderão ir, muito orgulhosos. Obrigada e um ótimo show!
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